As experiências de teste de produtos virtuais baseadas em IA continuam a revolucionar as experiências de varejo online e presenciais, oferecendo conveniência e personalização.
Esses “provadores virtuais” têm o potencial não apenas de aumentar o envolvimento do cliente, mas também de reduzir as taxas de devolução e aumentar as vendas.
Algumas empresas de maquiagem de venda direta já estão usando formas dessa experiência, enquanto outras estão considerando incorporá-la para brindes de marca.
Zelig
O Grupo MadaLuxe lançou Zelig, uma plataforma virtual de teste e estilo com tecnologia de IA. A tecnologia permite que os usuários visualizem como as roupas, sapatos e acessórios ficariam em seu tipo de corpo, enviando uma foto.
O sistema também utiliza aprendizado de máquina e visão computacional, permitindo aos usuários criar diferentes combinações de roupas, salvá-las e compartilhá-las antes de comprar.
Apesar de o conceito de prova virtual não ser novo, com empresas como Walmart, Google e Amazon investindo em tecnologia semelhante, Zelig afirma oferecer uma “experiência de compra online hiperpersonalizada”. O objetivo é replicar a experiência de experimentar roupas em uma loja de varejo.
Os cofundadores investiram de forma privada na Zelig durante três anos, mas recentemente garantiram US$ 15 milhões em financiamento da Série A liderado pela Hilco Global, avaliando a empresa pré-receita em US$ 100 milhões. Os fundos serão usados para aprimorar suas capacidades de personalização e desenvolver recursos adicionais. Embora nenhuma marca tenha sido anunciada no lançamento da Zelig, a associação com a MadaLuxe sugere potenciais parcerias futuras com marcas de alto padrão.
Beleza de RA do Google
O Google lançou AR Beauty Ads, um novo formato de anúncio que permite experiências virtuais de experimentação de produtos cosméticos. A ferramenta substituirá a imagem padrão do produto nos anúncios do Google Shopping e permitirá aos usuários visualizar a aparência de diferentes produtos neles ou em um modelo. Os anúncios serão exibidos em canais específicos para celular, incluindo a guia Shopping do Google, Pesquisa e Imagens do Google.
O lançamento do AR Beauty Ads reflete a fé crescente da indústria de tecnologia na AR como uma poderosa ferramenta de marketing. Empresas como Meta e Snapchat já integraram anúncios AR em suas plataformas, e a mudança do Google é uma continuação de sua experimentação AR iniciada com anúncios gráficos no YouTube em 2019.
Dados do Shopify indicam que os anúncios AR geralmente superam os anúncios gráficos, com anúncios AR 3D gerando taxas de conversão 94% mais altas do que seus equivalentes 2D estáticos. As descobertas da Snap e da Deloitte sugerem que as marcas que oferecem experiências de AR têm 41% mais probabilidade de serem consideradas pelos clientes, e quase três em cada quatro compradores estão dispostos a pagar mais por um produto que podem explorar com AR.
A própria experiência do Google com anúncios de realidade virtual em 2019 resultou em quase um terço dos espectadores gastando mais de 80 segundos experimentando batom. A empresa afirma que os usuários que interagem com ferramentas de teste virtual na Pesquisa Google têm maior probabilidade de passar mais tempo no site de uma marca; pesquisar um produto; ou faça uma compra. Até 2025, a receita global de anúncios AR deverá crescer para US$ 6,68 bilhões, acima dos US$ 1,36 bilhão em 2020.
Fonte: DirectSelling News