O que as empresas Jequiti, Natura, Amway e Avon têm em comum? Além de atuarem no segmento de beleza e bem-estar, essas grandes marcas têm em suas histórias um modelo de negócios, que por muito tempo, figurou do segmento de livros a potes herméticos. A tradicional venda direta por catálogos.
Levando em consideração que as compras pela internet tiveram um crescimento de 27% no acumulado de 2023, em relação à 2022, atingindo R$185,7 bilhões, de acordo com a ABComm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico); e que a necessidade de cuidar do meio ambiente é um dos principais temas da atualidade, parece bastante acertada a decisão dessas empresas expandirem as possibilidades comerciais e incentivarem as vendas on-line.
Permitindo que consultoras vendam on-line
A Jequiti Cosméticos, empresa do Grupo Silvio Santos, que completará 18 anos em 2024, anunciou que está modernizando suas operações. Na prática, a empresa vai abrir a oportunidade para que suas consultoras montem e customizem lojas on-line.
Dessa forma, resolve três pontos de grande relevância de uma só vez: ganha eficiência logística; beneficia suas parceiras, possibilitando a ampliação de suas redes de clientes e faturamento; e o consumidor final, que contará com uma melhor experiência de compra, principalmente pela comodidade e opções de pagamento.
“Acreditamos no potencial empreendedor das pessoas e no poder da venda por recomendação. Agora, será possível vender os produtos da nossa marca pela internet, contando com toda a estrutura de estoque e logística da Jequiti. Estamos aliando as facilidades da venda on-line com a força do relacionamento entre as pessoas”, afirma Larissa Fontanini, diretora de Marketing da Jequiti.
Jequiti prioriza hábitos de consumo da Classe C
Com base em uma pesquisa do Ibope que afirma que 48% dos entrevistados da classe C priorizam as compras on-line sempre que disponíveis, a executiva afirma que a Jequiti espera aumentar a participação de vendas do canal eletrônico em 50% com a nova ferramenta.
“A ABComm estima que, em 2026, o e-commerce no Brasil movimentará cerca de R$232,5 bilhões e a Classe C já está inserida na digitalização bancária, ou seja, é um segmento muito promissor. Além disso, recentemente, tivemos uma experiência muito bem-sucedida de ativação de marketing no Tik Tok, o que comprova que este público está pronto e sedento pelos benefícios do comércio on-line”, comemora.